O ex-Prefeito de Arraial do Cabo, Andinho, que tem declarado em todos os cantos que é pré-candidato a Prefeito nas eleições de 2024, primeiro terá de se preocupar em resolver os inúmeros escândalos, ainda, envolvendo sua gestão em terras cabistas.
O também ex-apoiador do atual Prefeito Marcelo Magno, com quem rompeu definitivamente recentemente e saiu atirando para todos os lados, após quase 2 anos e meio no Governo, acumula polêmicas, processos, inelegibilidades, contas reprovadas pelo TCE e pela Câmara dos Vereadores de Arraial do Cabo e agora, enfrenta mais um revés que pode, e segundo especialistas na área, trarão, alguns problemas a mais a Andinho.
O Ministério Público (MP) acusa o ex-prefeito de Arraial do Cabo, Andinho, de ter realizado o pagamento de R$ 4.339.798,67, correspondente a 83,81% do valor original do contrato da obra, para a construção do Teatro Municipal, que tinha um valor total de contrato em R$ 5.776.834,80. A obra do teatro além de não ter sido concluída, não trouxe nenhum benefício à população até o momento. Diante das evidências apresentadas, o Ministério Público solicitou, em caráter liminar, a indisponibilidade dos bens dos réus até o valor de R$ 8.921.275,84, valores atualizados e corrigidos referentes aos danos ao erário e o valor da obra paga e não realizada.
‘O MP pede na ação em sede liminar para determinar
a indisponibilidade dos bens dos réus, até o limite de R$ 8.921.275,841 com a respectiva inscrição da indisponibilidade nos sistemas BacenJud e RenaJud e a
expedição de ofícios para a Delegacia da Receita Federal, Banco Central, Detran, Corregedoria de Justiça do TJ/RJ, Cartórios de Registro de Imóveis do Estado, comunicando-lhes, dessa forma, a referida indisponibilidade e perquirindo acerca da existência de registros de bens em nome dos réus’, afirma o MP.
São réus na ação: Wanderson Cardoso de Brito,o Andinho, Luciano Farias Aguiar, o Luciano Tequinho, Adiel Almeida dos Santos, ex-Secretário de Andinho e a empresa Redemasther Construção Civil e Empreendimentos.